quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Do Patrimônio


João com a ajuda de Antônia, com a venda dos ovos deixou de trabalhar para terceiros e passou arrendar terras para plantio. Conseguiu juntar recursos e aos poucos foi adquirindo lotes, ora aqui ora ali. Contudo o negocio dos ovos não parou, foi ampliado, João passou a comprar ovos da vizinhança e a vendê-los para a Capital, na época, Rio de janeiro.

João já com um patrimônio razoável constrói uma casa ao lado da construída para seu irmão “Neco” onde estava morando seu filho Nicodemos, neste ponto, casado com Maria Matilde. Nesta nova casa João vai morar com os filhos. Pega as terras que possuía antes de Antônia, acrescido de mais dois lotes e divide entre os filhos da primeira esposa, assim os filhos de Ana recebem a herança da mãe e digamos, observação minha, com juros, devido ao tempo levado para a divisão. João mostra com esse ato ser um homem além de honesto, justo me reportando a parábola dos talentos (Mt. 25;14-20).

João faz nas proximidades da casa um pequeno pomar. O pomar tinha frutas como: laranja, manga, jenipapo, lima, Jamelão conhecido na região como azeitona, mamão, goiaba, carambola, banana de várias espécies e frutas nativas como, por exemplo, araçá, maracujá do mato, pitanga entre outras, comprou gado criava também porcos, e, as galinhas.

Dono de uma sabedoria nata sabia que a terra cansava com a monocultura então fazia curral itinerante e daí tinha em pouco espaço físico uma lavoura bem sucedida.

João continuou economizando e adquirindo pedaços de terras pelas redondezas, confira aqui. Tornou-se lavrador, plantador de cana de açúcar que eram vendidas para usina local. Na época Campos possuía um número considerável de usinas açucareira. Também cultivava aipim, abobora e outros produtos para consumo da família.

Não posso deixar de mencionar que João contou também com a ajuda dos filhos e de alguns netos, mas esta é outra história.

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