segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Genildo Gomes da Silva

Genildo Gomes da Silva foi o filho caçula do casal Carmelito e Alzira Gomes da Silva.

O garoto desde pequeno mostrou uma inclinação para caminhões. Uma de suas brincadeiras consistia em atravessar o quintal da casa em Babosa puxando caminhões de madeira com cargas diversas. Ele carregava num ponto e descarregava em outro.


Na casa de seus pais, casa de sua infância, havia no quintal, do lado da varanda uma quixabeira, árvore de espinhos fortes, frutos roxo escuro quase negros, redondos. Genildo usava essas frutinhas como carga e sua mãe preocupada temendo, acredito a ingestão do fruto gritava dizendo: "__ Não brinca com isso, é veneno". Nunca soube que fosse, mas me lembro dela dizendo ser.


Genildo cresceu e foi para o Rio e não deu outra, profissão, motorista de caminhão.

Genildo Gomes da Silva foi um cara fechado, de gênio forte e dizem que muito levado. Casou-se com Ana Novis da Silva de quem se separou. Teve oficialmente, digo oficialmente porque como foi já dito, era muito"levado" 3 relacionamentos  que resultaram em cinco filhos:

Patrícia Lessa da Silva; Paula Lessa da Silva; Milton da Silva; Bruno da Silva e Geanne da Silva.

Genildo que nasceu no dia 25 de outubro do ano de 1953 lutou muito pela vida, mas foi vencido, faltando poucos meses para completar 56 anos deixou a família falecendo no dia 22 de junho de 2009.

Essa é a história de Genildo que agora em sua ausência continua sendo escrita pelos seus filhos.  

Genildo agachado com mão no rosto tipo viseira.
Veja mais imagens Aqui.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

João Manoel Gomes da Silva

Neuza, Elsa, Carmelita (irmãs) Alzira e Dudu (pais)
ao centro João entre os irmãos Hélio e Genildo.


O casal Carmelito Gomes da Silva e Alzira Gomes da Silva filha de João Ferreira Gomes resolveram homenagear os pais dando a um dos filhos seus  nomes. Foi assim que o menino nascido no dia 25 de agosto de 1945 recebeu o nome de João Manoel Gomes da Silva sendo o primeiro nome, João de João Ferreira Gomes, avô materno e o segundo nome Manoel de Manoel Pedra, avô paterno.

João Manoel ficou conhecido na localidade por apenas João de Dudu.

O garoto cresceu na companhia dos irmãos, fora um garoto alegre e saudável. Cursou o ensino primário na escola “Barros Barreto” em Baixa Grande. De família católica foi batizado na Igreja de Santa Cruz em Babosa e lá também fez a primeira comunhão e participou de um movimento denominado Cruzada onde meninos e meninas usavam uma fita cruzada no peito na cor amarela. Durante toda vida trabalhou na lavoura ora como lavrador ora como tratorista e na maioria das vezes em regime familiar.

João Manoel desde a época da cruzada se encantou com uma menina da localidade de nome Ângela Maria uma dos quatro filhos do Sr. Manoel Pinto Pessanha e da Srª Lizete Ribeiro Pessanha. Devido a idade ou quem sabe timidez o sentimento foi abafado, ocultado. Com 18 anos João foi para o serviço militar na cidade do Rio de Janeiro se afastando daquela por quem o coração batia mais forte. Lá teve o apoio de uma tia de nome Ana, irmã de sua mãe e do filho do Sr. Manoel “Nanias”, Tércio, amigo de infância. Esse, pouco mais velho, afilhado de seu pai que na época encontrava-se casado morando no Rio.

Quando contava João com 21 anos numa das festas da localidade, festa de Santa Cruz que na época era realizada no mês de maio João reencontra Ângela Maria e a pede em namoro. O ano era 1969. Dez anos depois, no dia 14 de junho de 1979, João dá a Ângela o seu nome e ela passa a se chamar Ângela Maria Ribeiro Pessanha da Silva.

O casamento se deu numa cerimônia simples, encontrava-se o pai de Ângela com problemas de saúde, devido a isso, foi oferecida pelos pais de João o Sr. Carmelito conhecido por Dudu Pedra e a srª Alzira filha de João Ferreira, patriarca da “Família Ferreira Gomes” uma pequena recepção. O casal teve três filhos, dois meninos e uma menina: João Manoel Gomes da Silva Júnior; Ana Paula e Wagner os dois Pessanhas da Silva.

João Manoel foi um excelente chefe de família. Levando uma vida regrada João tratava os membros da família filhos e esposa com respeito e muito carinho. Era alegre e transpirava felicidade. No circulo das amizades gostava de jogar cartas dando preferência a um jogo conhecido por “Escopa de XV”.  Teve muitos amigos como exemplo cita-se o Sr. Tércio, conhecido como Tercinho, aqui já mencionado, esse até os dias atuais mantém contato com a família, e, Carlos Pessanha, Carlinhos que fora seu amigo confidente.

João Manoel Gomes da Silva com sua esposa e filhos lutou contra uma enfermidade e três meses antes de completar 58 anos, no dia 29 de abril do ano de 2007 deixou na família uma grande lacuna.




quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

José Ferreira Machado


Do casal Maria Matilde e Nicodemos nasceu no dia 27 de abril de 1938 o primeiro neto de João Ferreira Gomes, José Ferreira Machado. O menino magro e comprido adorava catel e vivia se enfiando na casa dos avôs pedindo a tal bebida. Os tios o corrigiam tentando fazer o menino falar corretamente a palavra “café” e ele respondia:

__ Café não, catel.

José Ferreira Machado, conhecido por José de Nicodemos sofria de sonambulismo. Conta que certa vez José saiu do quarto, entrou no curral, atrelou rês ao carro de boi e foi encontrado pelo pai, na estrada, indo para usina num horário totalmente impróprio já que esse estava dormindo.

Aos 21 anos de idade José conheceu aquela que fora sua esposa e mãe de seus filhos. Ana Maria de Souza Santos que guarda a data em meio a muitas lembranças. Ana Maria fala da primeira vez que saíram juntos. O recente casal de namorados, segundo ela, foi a uma festa de casamento de uma das tias de José, Eliza, 6 dias após ter sido pedida em namoro.

José sempre foi um homem brigalhão e quase tudo em sua vida virava piada. Casou com Ana Maria na véspera do natal de 66 na Igreja de Santa Cruz, em Babosa. Contava José nessa época com 28 anos e como quase tudo em sua vida virava piada, pasmem! Com quase 30 anos José ainda estava em fase de crescimento. Aos fatos: Aproximadamente 8 dias após o casamento, o casal ainda em lua de mel preparou para ir às bodas de Nelson Elias filho de uma senhora da localidade que atendia pelo nome de Dona Cota. José pegou o terno usado no casamento, e, eis que com apenas oito dias havia engordado e crescido, aproximadamente, um palmo de braço. Há aqueles que devam estar pensando que o tecido encolheu, no entanto não foi este o caso além do tecido ter sido de boa qualidade não havia sido lavado.

José trabalhou como carreiro, foi açougueiro e lavrador.
Os primeiros anos de casado foram vividos numa casa adquirida na localidade de Babosa, depois o imóvel foi vendido e a família foi morar na praia de Farol de São Thomé.

Como já dito ele fora um homem brincalhão levava tudo na sacanagem, Gostava de pegar as pessoas naquilo que as constrangiam. Uma de suas irmãs estava certa vez em frente à escola, conversando com alguns colegas quando surge José em cima do carro de boi trajado como um maltrapilho. Ao passar pela irmã, lhe chama pelo nome e pergunta se quer uma carona. Isso para um adolescente é como a morte. Já outra muito magra e de cor amarelada, ele a olhava e dizia: você está com cor de peido (gazes). A irmã de nome Marina levou dele uma garruchada. Toda vez que a filha se encontrava sangada ou aborrecida ele a chamava de “Tildinha” mistura dos nomes das avós (materna) Santilha e (paterna) Matilde coisa que a pequena não gostava. Estes são alguns poucos exemplos de como José se comportava diante da vida e diante das pessoas. Sempre de bom humor.

Como pai fora muito severo e ao mesmo tempo muito amoroso coisa de gente que ama coisa de gente que quer mimar e educar. Não era de lembrar datas especificas, mas dentro de suas limitações estava sempre presenteando os filhos, à filha com bonecas e bicicleta, os meninos ganhavam coisas para serem divididas entre eles. Ora bicicleta, ora uma moto, mas sempre para os dois, sem distinção. 

Os irmãos de José, morando em sua maioria no Rio quando vinham a Campos se reunião e sentados em bancos de madeira, na sala ou na cozinha deixavam as lembranças vagarem. Dentre as lembranças uma que ficou marcada foi referente a uma carraspana que José tomou com Orlando de Levino. Ele ficou tão alegre, tão engraçado que um dos filhos vivia pedindo a mãe para comprar para o pai um engradado de cerveja.

José tirando o episódio descrito acima não era dado a bebidas, mas fumou muito cigarro e devido a isso perdeu a saúde e no dia 20 de julho de 1995 com apenas 57 anos veio a falecer. Somente presenciou o casamento da filha e o nascimento do primeiro neto, não teve a sorte de ver o filho casado e os netos desta união e nem tão pouco a dor de ver um filho na flor da juventude partir de maneira tão..., inesperada. José Nicodemos Santos Machado um ano depois da morte do pai aos 22 anos no dia 21 de julho de 1996 deixa uma lacuna na família.

José Ferreira Machado teve três filhos: Josania Maria, Josiel e José Nicodemos todos Santos Machado


Em breve as imagens serão disponibilizadas aqui.