segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sérgio Ferreira Gomes

Sérgio Ferreira Gomes - 1978

De Sérgio Ferreira Gomes não há muito a ser dito. O tempo que se levou fora destas páginas em busca de história não foi frutífero pouquíssimo acrescentou.

Sérgio fora o 5º filho de João Ferreira Gomes com Antônia Rosa de Jesus. Só se sabe é que seu nascimento foi no dia 1º de novembro provavelmente entre o ano de 1927 ou 1928 e que a maior parte de sua vida foi vivida na cidade do Rio de Janeiro, não se tem notícia do que o levou para lá. Acredita-se, como os outros irmão, que fora para o Serviço Militar e por lá ficou. Trabalhou como açougueiro, também não se sabe se foi a única função ou se houveram outras. Teve uma filha a quem deu o nome de Sandra.

Casou-se com uma das suas primeiras namoradas, Madalena. A vida conjugal foi curta não porque não tenha dado certo, mas porque veio logo a falecer. Com Madalena não teve filhos.

Para que a história de Sérgio não acabe aqui vou contar o mínimo que se apurou. Cirlane, filha do irmão Olavo, tem como marco na figura do tio, os cabelos. O Sérgio parecia de quando em vez na casa do irmão e o que chamava atenção da pequena Cirlane era o cabelo exótico. Tendo ele cabelo ruim, herança da mãe, ousava com cortes e penteados da moda, o que não cabia, daí, o efeito exótico.

Sérgio com Sandra
Ele fora, em minha opinião, uma pessoa alegre que gostava, do que chamamos hoje “badalar”, no entanto os raros contatos que tivemos se deu na região da casa paterna onde badalação não existia. Como o negócio de Sérgio era sair de casa, lá ia eu em sua companhia para o que, a região, ou, a oportunidade oferecia, “Ladainha” - uma espécie de oração cantada para um determinado santo, em agradecimento por algo recebido ou simplesmente por devoção.

Lembro de certa vez quando fomos a uma e ao terminar serviram bolo, desses do tipo aniversário com recheio e todo confeitado. O bolo deveria estar horrível. Explico: na minha fase criança gostava de tudo que era doce, contudo o bolo não desceu. Sem saber o que fazer, numa cumplicidade, guardei na mão minha fatia e a fatia do Sérgio. Foi quando surgiu o anfitrião e vendo o bolo melado em minha mão, na lata, perguntou se não havíamos gostado. Respondi o combinado.

__Não!!! Gostei é que estou guardando um pedaço para minha tia (no caso, Júlia e Appolônia).

Resultado o Senhor chamou a esposa e ela toda solicita nos deu mais uma fatia e desta vez bem generosa para levarmos para casa. Sem saída,  mordemos mais um pedaço do bolo que teimava em não descer e só fazia por crescer dentro da boca de tal forma que a única saída encontrada foi a de voltar para casa. Com a boca cheia. Quase não conseguíamos falar e assim nos despedir. Saímos e no primeiro lugar que deu jogamos o bolo fora.

Não tendo mais nada a relatar espero que algum dos leitores nos mande material para que a história do Sérgio não se perca por aqui.

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